terça-feira, 28 de agosto de 2007

Seis novos municípios brasileiros se tornarão cidades digitais

O projeto piloto é um projeto que estuda e desenvolve mecanismos para a democratização do acesso ao conhecimento, a disponibilização de serviços do poder público à comunidade e a criação de um modelo de negócios, por meio de uma rede comunitária, replicável a pequenos e médios municípios.

Com uma verba de 9 milhões de reais e a partir do convênio com a Fundação Euclides da Cunha, seis novos municípios poderão desfrutar de novas tecnologias para se tornar cidades digitais.

O prazo previsto para implementação do projeto piloto é de um ano e meio aproximadamente, nesse meio tempo o objetivo é fazer pesquisas e testes para criar modelos de infra-estrutura de inclusão digital, estudar impactos das novas tecnologias e aperfeiçoar o que já esta inserida. Enfim, fazer um mapa das demandas para ajudar na identificação das lacunas existentes.

Para saber mais, acesse o link*.
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terça-feira, 21 de agosto de 2007

O Classmate e a Fundação Bradesco

Das 500 unidades do Classmate PC que a Fundação Bradesco usará em escola que mantém em Campinas, 200 foram doadas pela Intel e 100 pela Positivo. Todas as máquinas serão inseridas neste mês de agosto no catálogo de aprendizagem da escola e dos recursos usados nos ambientes educacionais pelos alunos da educação básica.

Durante os 3 meses de testes com projetos pilotos foram utilizados 46 máquinas, com o objetivo de testar o produto para que este chegasse ao mercado pronto para atender as necessidades dos estudantes e professores.

Foi necessário fazer algumas mudanças para que o projeto OLPC fosse inserido com sucesso na escola, além da infra-estrutura (tecnologia Wi-Fi), os professores envolvidos no projeto foram treinados, participaram de oficinas para serem aptos a solucionarem problemas técnicos e desenvolver habilidades com o equipamento.

A organização OLPC sugere em dar um notebook por criança, dessa forma ela poderia levar para casa para dar continuidade no seu aprendizado, porém a Fundação Bradesco decidiu manter os computadores na escola, essa decisão permitirá seu uso pelas crianças que estudam nos dois turnos (manhã e tarde).

Com o laptop em mão acredita-se que os conteúdos das disciplinas ficarão mais dinâmicos e possibilitará a escola em se tornar um ambiente interativo, com mobilidade e colaboração de todos.

Fonte:
COMPUTERWORLD.

* Confira o vídeo da revista eletrônica Olhar Digital, que trata a respeito do projeto já implementado na escola.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

O Projeto UCA e suas diversas implicações

As mudanças sociais ocorrem em ritmo acelerado, sendo sobretudo visíveis no espantoso avanço das tecnologias de informação e comunicação, e provocam, senão mudanças profundas, pelo menos desequilíbrios estruturais no campo da educação. Professores tendem a encarar com desconfiança e resistência a introdução de inovações tecnológicas em sua práticas, em geral reagem negativamente a mudança, eles não estão habituados a partilhar suas responsabilidades com outros colegas e ainda menos com profissionais de outras áreas.

O texto de Raquel Moraes “Um Laptop por Criança”: o que esse projeto implica? Traz uma realidade que fica escondida no brilho no qual o projeto Um Laptop por Criança apresenta.
Podemos perceber que a informática traz constantes transformações em benefício do aluno. Por exemplo, permitindo o design participativo, cujas funcionalidades facilitam a navegação para complementação de um curso, ou seja, também auxiliam e incentivam o aluno a participar das tarefas e a ter um aproveitamento melhor da aula, sem cair na monotonia.

O projeto um laptop por Criança tem uma proposta brilhante, o investimento em tecnologias é essencial, mas não apenas em equipamentos, é relevante fazer pesquisas tanto sobre novas metodologias de ensino adequadas quanto sobre a formação do professor para seu uso como ferramenta pedagógica. Os sistemas educacionais terão de enfrentar as novas demandas daí decorrentes, e então será essencial conhecer as expectativas e necessidades dos estudantes e professores, conceber cursos, estratégias e metodologias que os integrem efetivamente.

A compra de um laptop não vai mudar as práticas pedagógicas nas escolas. A falta de formação continuada do professor altera o caminho proposto pelo projeto, pois em meio a constantes transformações, estamos em busca de integrar o aluno nessa nova modalidade de complemento de ensino, buscar a harmonia com seu aparato utilizado, o computador, além de mostrar que ele é capaz de desenvolver sua autogestão e complementar seus estudos, o papel do professor ou mediador é essencial e nunca será substituído, por isso ele tem de estar preparado para este novo desafio.

Além disso, o laptop de “100 dólares” vai custar 175 dólares na realidade, sem contar os gastos de manutenção, disponibilidades técnicas, etc. Como já disse anteriormente, o projeto de longe parece brilhante, mas tem que ser muito bem estudado para que possa ser implementado com sucesso.

Enfim, o projeto tem a possibilidade de ser algo único que introduzirá o aluno no universo cibernético, um dos principais espaços de trocas de conhecimento atualmente. Incluir os alunos nesse ambiente é dar oportunidade de envolvê-los em uma nova cultura, propiciando assim, a participação destes em diversas áreas e serviços da sociedade.

Autores: Anita Akemi e Victor Romano
Fonte: " 'Um Laptop por Criança': o que esse projeto implica? " de Raquel de Moraes, para ler o texto acesse o link.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Computador mais prejudica do que ajuda...???

A Revista Veja publicou na semana do dia 08 de agosto, matéria sob o título de "Desconectados", que aborda a questão da tecnologia da informação na sala de aula. A partir de números retirados do SAEB (Sistema de Avaliação da Educação Básica), segundo a revista semanal, especialistas (que acompanham o desenvolvimento dos alunos na sala de aula) teriam chegado a conclusão de que o computador mais prejudica do ajuda. Segundo a revista, 'estudantes que usam computadores nas escolas estão seis meses atrasados nas matérias curriculares em relação aos alunos sem acesso ao equipamento'.

A revista ressalta o fator positivo de dar acesso às crianças pobres ao computador, entretanto alerta sobre a dificuldade que pode ocorrer quando se pensa apenas a instalação dos equipamentos sem o devido apoio pedagógico ao professor.

Países como Chile e Canadá são citados como exemplos positivos, pois souberam inserir o computador oferecendo todo o suporte necessário, desde no treinamento dos professores até na supervisão do uso que é feito pelos alunos.

Para saber mais, acesse o link*.
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sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Colaboração brasileira no laptop educacional XO

Marcelo Tossatti, de 24 anos, é uma das sensações que trabalha no desenvolvimento de programas para o Laptop XO. Um dos mais renomados conhecedores do sistema aberto Linux, tendo participado de projetos para manutenção e atualização desse sistema, agora está envolvido no projeto de Nicholas Negroponte, que tem como foco a inclusão digital. O brasileiro que teve seu primeiro contato com a programação aos 11, hoje trabalha na Red Hat, conhecida como a maior distribuidora do sistema operacional Linux e apresentou sua palestra como uma das mais concorridas no maior evento de eletrônicos em rede, o Campus Party.

Divulgação
Tosatti (em foto de arquivo) foi responsável
pela manutenção do Linux

Saiba mais no link.