terça-feira, 13 de novembro de 2007

Começa a produção em massa do XO

Finalmente, após algum atraso, a organização One Laptop per Child (OLPC) anunciou a produção em massa do XO, conhecido popularmente como “laptop de 100 dólares”.

A produção será limitada e realizada na China e a venda será restrita aos EUA. O preço inicial será de 400 dólares e cada XO comprado, custeará a aquisição de outro para um país de desenvolvimento.

Segundo a OLPC, o atraso no cronograma ocorreu devido a demanda que foi menor do que se esperava inicialmente. Países que inicialmente haviam se comprometido com a aquisição de até 1 milhão de unidades, atrasaram seus pedidos o que diminuiu a escala de produção e aumentou o preço dos componentes. O preço atual é de 188 dólares por notebook.

O Brasil faz parte dos países que originalmente comprariam determinada quantia de máquinas, mas mudaram suas posturas no decorrer do ano.

Para saber mais acesse o link

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Diversão também dos adultos

Com aparência moderna e cores vibrantes, o XO - laptop do projeto OLPC (One laptop per child) deverá chegar ao comércio até o final deste ano - ao ser aberto lembra um robô que consegue cativar crianças. Seu formato é anatômico, a alça facilita o transporte para muitos lugares, seu teclado de borracha é resistente a líquidos (água, suor, sucos...), a tela apesar de ser pequena têm boa resolução e pode ser girado para os lados e ser fechado para que fique semelhante a um livro. Possui 3 entradas Usb no qual podem ser ligados um mouse e teclado convencional para facilitar a utilização por um adulto, pois caso não seja seu primeiro contato com um computador, ele sentirá desconfortável com a versão em miniatura de um laptop e sistemas operacionais modificados.

O XO não possui disco rígido, leitor de cd/ dvd e não funciona com o sistema operacional Windows, pode parecer estranho para nós, mas esses fatores não são de extrema importância para alguém que está iniciando o processo de inclusão digital.

Suas antenas detectam pontos de conexão wi-fi mais do que um laptop convencional, no teste realizado foram encontrados 10 pontos de conexão enquanto o notebook encontrou apenas 5 no mesmo ambiente. A qualidade de navegação é boa, mas alguns sites que necessitem do plugin do Flash não é possível navegar, pois este ainda não é compatível ao sistema Linux.

Até mesmo desligado, através do propagador de sinal MESH, o XO pode conectar-se a outros XOs possibilitando a troca de mensagens e conteúdos mesmo num ambiente sem internet ou rede local.

A bateria chega a durar cerca de 12 horas e pode ser usado opcionalmente com luz solar, mesmo no sol a tela não reflete e não prejudica a visibilidade.

Além de possuir aplicativos básicos para desenho, textos, jogos e entretenimento, o XO pode e deve ser encarado como uma fascinante ferramenta para alfabetização e inclusão digital, quebrando o paradigma proposto pela indústria atual, pois a indústria de informática estabelecida é uma das barreiras para o projeto OLPC avançar, pois além dela possuímos a má estruturação do governo e professores que ainda não possuem competência suficiente para o ensino digital, dessa forma o simples uso da tecnologia não complementa em nada.

Fonte:
Websinder*.

* Para saber mais, confira a matéria "Testamos o XO da OLPC. Bom demais." por Guilherme Coelho.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

UCA no Link

O jornal 'O Estado de São Paulo', por meio do seu caderno de tecnologia, 'LINK', tem dedicado diversas matérias com relação o andamento do Projeto 'Um Computador por Aluno' (UCA). Vale a pena visitar os links relacionados logo abaixo e saber o que está acontecendo e quais são os progressos verificados a partir da implantação do UCA na rede pública de ensino.

22/01/2007 - Conheça o famoso laptop de US$ 100

17/07/2006 - Coração do laptop de US$ 100 já bate

03/09/2007 - Escolas de 5 cidades testam laptop para estudantes

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Seis novos municípios brasileiros se tornarão cidades digitais

O projeto piloto é um projeto que estuda e desenvolve mecanismos para a democratização do acesso ao conhecimento, a disponibilização de serviços do poder público à comunidade e a criação de um modelo de negócios, por meio de uma rede comunitária, replicável a pequenos e médios municípios.

Com uma verba de 9 milhões de reais e a partir do convênio com a Fundação Euclides da Cunha, seis novos municípios poderão desfrutar de novas tecnologias para se tornar cidades digitais.

O prazo previsto para implementação do projeto piloto é de um ano e meio aproximadamente, nesse meio tempo o objetivo é fazer pesquisas e testes para criar modelos de infra-estrutura de inclusão digital, estudar impactos das novas tecnologias e aperfeiçoar o que já esta inserida. Enfim, fazer um mapa das demandas para ajudar na identificação das lacunas existentes.

Para saber mais, acesse o link*.
* Acesso restrito, é necessário se cadastrar (gratuitamente) para ler a notícia.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

O Classmate e a Fundação Bradesco

Das 500 unidades do Classmate PC que a Fundação Bradesco usará em escola que mantém em Campinas, 200 foram doadas pela Intel e 100 pela Positivo. Todas as máquinas serão inseridas neste mês de agosto no catálogo de aprendizagem da escola e dos recursos usados nos ambientes educacionais pelos alunos da educação básica.

Durante os 3 meses de testes com projetos pilotos foram utilizados 46 máquinas, com o objetivo de testar o produto para que este chegasse ao mercado pronto para atender as necessidades dos estudantes e professores.

Foi necessário fazer algumas mudanças para que o projeto OLPC fosse inserido com sucesso na escola, além da infra-estrutura (tecnologia Wi-Fi), os professores envolvidos no projeto foram treinados, participaram de oficinas para serem aptos a solucionarem problemas técnicos e desenvolver habilidades com o equipamento.

A organização OLPC sugere em dar um notebook por criança, dessa forma ela poderia levar para casa para dar continuidade no seu aprendizado, porém a Fundação Bradesco decidiu manter os computadores na escola, essa decisão permitirá seu uso pelas crianças que estudam nos dois turnos (manhã e tarde).

Com o laptop em mão acredita-se que os conteúdos das disciplinas ficarão mais dinâmicos e possibilitará a escola em se tornar um ambiente interativo, com mobilidade e colaboração de todos.

Fonte:
COMPUTERWORLD.

* Confira o vídeo da revista eletrônica Olhar Digital, que trata a respeito do projeto já implementado na escola.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

O Projeto UCA e suas diversas implicações

As mudanças sociais ocorrem em ritmo acelerado, sendo sobretudo visíveis no espantoso avanço das tecnologias de informação e comunicação, e provocam, senão mudanças profundas, pelo menos desequilíbrios estruturais no campo da educação. Professores tendem a encarar com desconfiança e resistência a introdução de inovações tecnológicas em sua práticas, em geral reagem negativamente a mudança, eles não estão habituados a partilhar suas responsabilidades com outros colegas e ainda menos com profissionais de outras áreas.

O texto de Raquel Moraes “Um Laptop por Criança”: o que esse projeto implica? Traz uma realidade que fica escondida no brilho no qual o projeto Um Laptop por Criança apresenta.
Podemos perceber que a informática traz constantes transformações em benefício do aluno. Por exemplo, permitindo o design participativo, cujas funcionalidades facilitam a navegação para complementação de um curso, ou seja, também auxiliam e incentivam o aluno a participar das tarefas e a ter um aproveitamento melhor da aula, sem cair na monotonia.

O projeto um laptop por Criança tem uma proposta brilhante, o investimento em tecnologias é essencial, mas não apenas em equipamentos, é relevante fazer pesquisas tanto sobre novas metodologias de ensino adequadas quanto sobre a formação do professor para seu uso como ferramenta pedagógica. Os sistemas educacionais terão de enfrentar as novas demandas daí decorrentes, e então será essencial conhecer as expectativas e necessidades dos estudantes e professores, conceber cursos, estratégias e metodologias que os integrem efetivamente.

A compra de um laptop não vai mudar as práticas pedagógicas nas escolas. A falta de formação continuada do professor altera o caminho proposto pelo projeto, pois em meio a constantes transformações, estamos em busca de integrar o aluno nessa nova modalidade de complemento de ensino, buscar a harmonia com seu aparato utilizado, o computador, além de mostrar que ele é capaz de desenvolver sua autogestão e complementar seus estudos, o papel do professor ou mediador é essencial e nunca será substituído, por isso ele tem de estar preparado para este novo desafio.

Além disso, o laptop de “100 dólares” vai custar 175 dólares na realidade, sem contar os gastos de manutenção, disponibilidades técnicas, etc. Como já disse anteriormente, o projeto de longe parece brilhante, mas tem que ser muito bem estudado para que possa ser implementado com sucesso.

Enfim, o projeto tem a possibilidade de ser algo único que introduzirá o aluno no universo cibernético, um dos principais espaços de trocas de conhecimento atualmente. Incluir os alunos nesse ambiente é dar oportunidade de envolvê-los em uma nova cultura, propiciando assim, a participação destes em diversas áreas e serviços da sociedade.

Autores: Anita Akemi e Victor Romano
Fonte: " 'Um Laptop por Criança': o que esse projeto implica? " de Raquel de Moraes, para ler o texto acesse o link.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Computador mais prejudica do que ajuda...???

A Revista Veja publicou na semana do dia 08 de agosto, matéria sob o título de "Desconectados", que aborda a questão da tecnologia da informação na sala de aula. A partir de números retirados do SAEB (Sistema de Avaliação da Educação Básica), segundo a revista semanal, especialistas (que acompanham o desenvolvimento dos alunos na sala de aula) teriam chegado a conclusão de que o computador mais prejudica do ajuda. Segundo a revista, 'estudantes que usam computadores nas escolas estão seis meses atrasados nas matérias curriculares em relação aos alunos sem acesso ao equipamento'.

A revista ressalta o fator positivo de dar acesso às crianças pobres ao computador, entretanto alerta sobre a dificuldade que pode ocorrer quando se pensa apenas a instalação dos equipamentos sem o devido apoio pedagógico ao professor.

Países como Chile e Canadá são citados como exemplos positivos, pois souberam inserir o computador oferecendo todo o suporte necessário, desde no treinamento dos professores até na supervisão do uso que é feito pelos alunos.

Para saber mais, acesse o link*.
* Acesso restrito, permitido apenas para assinantes.

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Colaboração brasileira no laptop educacional XO

Marcelo Tossatti, de 24 anos, é uma das sensações que trabalha no desenvolvimento de programas para o Laptop XO. Um dos mais renomados conhecedores do sistema aberto Linux, tendo participado de projetos para manutenção e atualização desse sistema, agora está envolvido no projeto de Nicholas Negroponte, que tem como foco a inclusão digital. O brasileiro que teve seu primeiro contato com a programação aos 11, hoje trabalha na Red Hat, conhecida como a maior distribuidora do sistema operacional Linux e apresentou sua palestra como uma das mais concorridas no maior evento de eletrônicos em rede, o Campus Party.

Divulgação
Tosatti (em foto de arquivo) foi responsável
pela manutenção do Linux

Saiba mais no link.

sexta-feira, 27 de julho de 2007

No comando da inclusão digital

Cezar Alvarez, assessor especial da Presidência da República, assume a coordenação das ações do governo federais na área, o que também vai envolver, diz ele, a consolidação de um Plano Nacional de Banda Larga. A idéia é articular iniciativas federais, estaduais e municipais, empresas e movimentos sociais, para evitar desperdícios e potencializar resultados.

Foto: José Roberto da Silva/Macro Produções Fotográficas

O assessor especial da Presidência da República, Cezar Alvarez, assumiu a coordenação dos programas federais de inclusão digital, e, com ela, também o desafio de consolidar dentro do governo as propostas de um Plano Nacional de Banda Larga.

Para atualizar a estrutura de telecomunicações do país, ele defende a combinação de três ingredientes: um backbone público (como o disponível na Eletronet), eventualmente compartilhado com prestadores privados de serviços; a conversão das metas de universalização das operadoras de telefonia em instalação de backhaul (pontos de acesso banda larga), numa alternativa aos Postos de Serviços de Telecomunicações; e a inclusão de conexões banda larga móveis entre os quesitos das licitações das freqüências para a terceira geração da telefonia celular.

Cezar afirma que estão sendo analisadas as diversas ações federais de inclusão digital, mas ele já detecta duplicação de esforços, desperdícios e ausência de uma visão articulada de sustentabilidade. Para estruturar um Programa Brasileiro de Inclusão Digital, começou a compor comitês de trabalho com integrantes dos vários ministérios envolvidos no tema.

A idéia é repactuar as iniciativas, fortalecendo a participação de governos locais, da sociedade civil e de empresas. De modo a evitar o que considera uma presença exagerada da União nos projetos. Cezar Alvarez, que é o responsável pelo programa Computador para Todos, adianta que o governo vai licitar entre 100 mil e 200 mil micros portáteis educacionais com software livre, para o projeto Um Computador com Aluno (UCA). A idéia é que os laptops sejam entregues até outubro.

Para ler a entrevista acesse: Revista ARede.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Pesquisadores discutem laptops em educação


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David Cavallo (OLPC), Denise Vilardo (organizadora) e Maria Helena Jardim (GT - UCA/Piraí). (Crédito> D. Vilardo/UCA)

Educadores e pesquisadores de diversas instituições brasileiras participaram do 1º Encontro sobre Laptops em Educação na UFF (Universidade Federal Fluminense) no último dia 14 de julho. Os pesquisadores fazem parte do projeto UCA (Um Computador por Aluno) ou One Laptop per Child do MIT. O educador David Cavallo veio dos EUA apresentar o projeto. As professoras Denise Vilardo e Lúcia Rigueira enviaram um relato para o Yahoo! Busca Educação sobre o encontro.

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Eduardo Campoy e Max Leite (Intel), Luiz Schara (UFF) e Peter Knight (Encore do Brasil). (Crédito: D. Vilardo/UCA)

"Um Computador por Aluno aponta a educação do futuro

Professores, engenheiros, pesquisadores e empresários, representantes de diversos segmentos da sociedade se encontraram no auditório da Escola de Engenharia da Universidade Federal Fluminense, no sábado, dia 14 de julho, para conhecer melhor e discutir os caminhos do Projeto um Computador por Aluno – UCA - no Brasil. O 1º Encontro sobre os laptops na Educação, coordenado pela pedagoga Denise Vilardo, coordenadora pedagógica do Colégio Graham Bell, apresentou os primeiros resultados e mostrou o andamento das negociações para a implementação em todo o Brasil.

Presente em mais de 40 países, o projeto UCA chegou ao Brasil em 2005, através de David Cavallo, representante oficial e diretor do Grupo de Pesquisas sobre o futuro da aprendizagem no Média Laboratory do MIT (Massachusetts Institute of Technology) e hoje já comemora conquistas.

David mostrou as vantagens de oferecer às crianças, ao invés de cadernos, um computador de uso exclusivo e individual, que deverá ser levado para casa e utilizado também pela família do aluno.

David contou a trajetória da OLPC desde o seu surgimento, em 2005, e destacou as vantagens de se construir uma máquina de baixo custo. Os laptops, apresentados por Peter Knight, da Encore do Brasil, Eduardo Campoy e Max Leite, custará cerca de $100,00. Chegarão às mãos dos alunos já conectados à Internet, e aguardam do Governo Federal a licitação para serem fabricados e distribuídos. Ainda em 2007, cerca 150 mil aparelhos chegarão às mãos dos alunos e professores em alguns pontos do Brasil. Atualmente, em São Paulo, Palmas (TO), Piraí (RJ), Porto Alegre e Distrito Federal já comemoram as conquistas nos projetos-piloto implementados.
Um ponto relevante destacado pela professora Irene Ficheman, pesquisadora da USP e uma das responsáveis pelo projeto-piloto em SP, foi a valorização do professor.

À frente do grupo de trabalho que está implementando o UCA na Escola Municipal Ernani Silva Bruno, na capital paulista, Irene falou que o objetivo principal do projeto é contribuição e respeito ao trabalho pedagógico da escola, destacando a importância do professor nesse processo. A professora, que acompanha a implementação do UCA na escola, mostrou os trabalhos realizados pelos alunos, abordou questões pertinentes a todos aqueles que irão fazer parte desse novo universo e destacou a criatividade e a interação entre alunos e professores que, no instante em que receberam seus laptops, disse Irene, criarão novas formas de utilização.

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Franklin Coelho (Piraí), Denise Vilardo (organizadora) e Irene Ficheman (USP) no encontro. (Crédito: D. Vilardo/UCA)

Encontro na UFF surpreende participantes

Em qualquer lugar do mundo, nas comunidades mais carentes ou mais violentas, a criança terá assegurado o seu direito de aprender, integrar-se com o mundo e aprimorar seu conhecimento. Os desafios ainda são muitos, afirma Denise Vilardo, mas os objetivos e as conquistas são incontáveis.

Após oito horas de trabalho, entre perguntas, respostas e muitos relatos, os profissionais convidados para o Encontro deixaram a UFF já no início da noite, completamente seduzidos pelo UCA. Aplaudidos pelos participantes, os organizadores deixaram marcado um novo encontro e assegurado o compromisso de fazer do UCA uma realidade para todos."

Veja mais fotos e relatos do encontro no blog do educador Jaime Balbino e no álbum de fotos online de Denise Vilardo.

Autor(a): Lúcia Rigueira, jornalista e professora.
Fonte: Yahoo Busca Educação.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

OLPC inicia produção em massa do laptop de 100 dólares

O computador XO (desenvolvido pela MIT) programado para estar disponível nas escolas e no setor de vendas no mês de Setembro, sofrerá um leve atraso e sua previsão de entrega será o mês de Outubro.

Apesar dos laptops terem o nome de 100 dólares, seu valor inicial, no entano, será de 176 dólares com a estimativa que o valor caia até 100 em 2008.

Autor(a):
Elizabeth Montalbano.
Fonte: IDG- Now! (acesso à noticia na íntegra).


Intel apóia projeto para distribuir laptops para crianças pobres

A OLPC é responsável pelo projeto mundial One Laptop per Child, também responsável pelo desenvolvimento do laptop XO.

No Brasil, esse projeto chama-se UCA (um computador por aluno), e quem é responsável é o governo Federal.

Nos últimos dias tem surgido várias noticias sobre o projeto UCA. Em primeiro lugar, surgiu a informação de que a Intel, responsável pelo desenvolvimento do Laptop Classmate, irá apoiar uma pesquisa do MIT ( Instituto de Tecnologia de Massachusetts). Isso sem dúvida é positivo.

Ainda, nessa perspectiva, a Intel e a OLPC (One Laptop per Child) anunciaram que estudarão formas de colaboração nos campos tecnológico e educacional.

Saiba mais no link*.
(*) o acesso é restrito a usuários do site, mas o cadastramento no site é gratuito.

OLPC produz nova versão do laptop de US$ 100

A OLPC iniciou a produção em massa de uma versão mais poderosa de seu laptop de US$100, o XO. O novo modelo, chamado de XO-Beta 4, começou a ser produzido em larga escala esta semana, nas fábricas da Quanta, na China.

Segundo a OLPC as mudanças tornam o computador portátil mais veloz, resistente e adequado às necessidades das crianças que usarão as máquinas. Entre as modificações, o computador terá agora 256 MB de RAM (ante 128 MB da versão anterior) e memória flash para armazenar arquivos de 1 GB (ante 500 MB da versão anterior).

Outras melhorias foram implementadas pela AMD que vai equipar o computador com seu chip de baixo consumo Geode LX-700. O novo processador é mais veloz, tem mais memória cache e permite processamento gráfico aprimorado, diz a fabricante.

Divulgação
XO agora terá 256 MB de RAM / Divulgação
XO agora terá 256 MB de RAM

Segundo a OLPC, as características tornam o laptop XO um computador poderoso para as necessidades dos estudantes.

A organização explica que crianças em ambiente educacional tem necessidades diferentes de profissionais que usam laptops em escritórios. Por isso, o XO é menos veloz que um laptop comercial, porém muito mais resistente.


O grupo diz que o computador foi desenvolvido para suportar condições adversas, como climas secos e poeirentos como a Líbia ou regiões úmidas, como a Amazônia.

Autor(a): Felipe Zmoginski.
Fonte: Plantão INFO (INFO On-Line).

segunda-feira, 23 de julho de 2007

OLPC admite vender laptop de US$100 no varejo

BOSTON - A OLPC admite vender o XO para usuários finais por um preço mais alto. A organização ofereceria o laptop de US$ 100 por US$ 350. A diferença ajudaria a financiar a entrega de outro laptop para crianças pobres no mundo.

O grupo sem fins lucrativos que desenvolve computadores de baixo custo para crianças pobres espera começar a vender laptops multimídia para consumidores até o Natal deste ano, disse uma executiva da fundação na segunda-feira.

O laptop básico XO, da Fundação Um Laptop Por Criança (OLPC, na sigla em inglês) pode inicialmente ser vendido por 350 dólares, ou duas vezes seu custo de produção, embora o grupo esteja considerando um preço de 525 dólares, disse a vice-presidente de tecnologia da entidade, Mary Lou Jepsen.

Se o laptop XO conseguir chegar ao mercado neste ano, pode surpreender fabricantes de computadores pessoais que passaram meses planejando uma estratégia para entrar no segmento de máquinas de baixo custo na temporada de festas de fim de ano, em 2007.

Em uma entrevista à Reuters, Jepsen disse que a OLPC --fundada pelo pesquisador Nicholas Negroponte, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT)-- ainda está trabalhando nos detalhes para o lançamento do laptop e espera saber dentro de um mês se será possível oferecer o produto ainda este ano.

Fonte: Plantão INFO (INFO On-Line).

segunda-feira, 16 de julho de 2007

GT-UCA visita à EMEF Ernani Silva Bruno - SP

Líder do Grupo Mov.e, Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, participou das reuniões do Grupo GT UCA em São Paulo nos dias 11 e 12/07/07, para a visita a EMEF Ernani Silva Bruno, em Parada de Taipas, onde será desenvolvido uma das experiências piloto do Projeto UCA: Um Computador por Aluno. O Grupo GT UCA também discutiu outras tarefas de elaboração de documentos relativos à implantação e implementação do Projeto UCA.


As fotos do album foram feitas pelo professor Dr. Paulo Gileno Cysneiros, da UFPE.

Autor(a): Simão Pedro Marinho.
Fonte: Blog TECNOLOGIAS DIGITAIS E EDUCAÇÃO..

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Algumas reflexões sobre a eficácia de laptops em sala de aula

Ao ler a matéria publicada no Jornal Folha de São Paulo, em 06 de maio de 2007, cujo o título é “Escolas questionam eficácia de laptops” (exclusivo para assinantes da Folha de São Paulo), fica visível que até hoje há uma grande desigualdade econômica, de acesso, de maturidade, de motivação das pessoas. Alguns estão preparados para a mudança, outros não.

Professores por encarar com desconfiança e resistência a introdução de inovações tecnológicas em suas práticas, em geral reagem negativamente à mudança, eles não estão habituados a partilhar suas responsabilidades e metodologias com outros colegas e ainda menos com profissionais de outras áreas. Para superar este obstáculo, o professor terá de sair da solidão acadêmica e aprender a trabalhar em equipe, onde a comunicação interpessoal é importante, ele precisará se entrosar mais com o aluno para ajudá-lo a traçar caminhos para que o laptop não seja mais uma mera distração sem construir conhecimentos educacionais.

O professor é essencial em todos os níveis do processo educativo. É ele quem vai mediar as informações entre a máquina, o material e seu aprendiz, também deve ser capaz de acompanhar e orientar todas as fases da produção de uma unidade de curso, o que traz uma nova dimensão ao seu exercício profissional, pois o professor, tradicionalmente, não elabora materiais didáticos.

O papel do professor merece destaque nos contextos educacionais, conforme defendem educadores renomados tais como Paulo Freire (1997), quando afirma: “Autonomia é a capacidade e a liberdade do aprendiz de construir e reconstruir o que lhe é ensinado”. Freire não ignora a importância do professor, cujo papel, em sua visão, não é o de transmitir conhecimento, mas o de criar possibilidades para que os alunos produzam ou construam seu próprio conhecimento.

A presença dos laptops permite também a divulgação de novas modalidades de uso do computador na educação como ferramenta no auxílio de resolução de problemas, na produção de textos e controle de processos em tempo real. O computador passou a assumir um papel fundamental de complementação, de aperfeiçoamento e de possível mudança na qualidade da educação.

A mera existência e uso de qualquer avanço tecnológico por si só tem pouca relevância em um processo de mudança em educação que, como ponderei anteriormente, é um processo complexo pelos motivos de desigualdades, mas com força de vontade e ferramentas corretas conseguiremos atingir nossos objetivos apesar dos obstáculos.

Autor(a): Anita Akemi Tadano Viana (membro da Equipe Mov.E).

terça-feira, 19 de junho de 2007

Oficinas do Projeto UCA - PUCSP

Escolas públicas brasileiras iniciam testes de laptop educacional de baixo custo

A Intel, principal empresa por trás do desenvolvimento do modelo Classmate, acaba de anunciar a realização de testes em duas escolas no Estado de Tocantins. Ainda na mesma matéria, vemos a informação que estão sendo realizados testes do XO no Estado do Rio Grande do Sul.

Quem vencerá o teste de comparação???

Autor(a): Larissa Januário
Fonte: WNews (acesse a noticia na íntegra).

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Brasil fará 1ª compra de laptop educacional em licitação para 150 mil unidades

Expectativa é que os modelos cheguem ao País no início do ano letivo de 2008, depois de licitação que pode envolver até 30 milhões de dólares.

O governo federal prepara uma licitação internacional, que deve ser lançada no início do segundo semestre, para adquirir 150 mil laptops de uso educacional, dentro do projeto batizado no Brasil de Um Computador por Criança (UCA), mas que mundialmente é conhecido por One Laptop per Child (OLPC).

Segundo o assessor especial da Presidência da República, Cezar Alvarez, que recentemente passou a coordenar os projetos de inclusão digital do governo, a idéia de promover uma licitação internacional surgiu para dar oportunidade para que qualquer companhia participe. O governo admite, inclusive, que as máquinas sejam importadas porque sabe que não haverá tempo hábil para produção local.

Alvarez, que participa do 51º Painel Telebrasil, afirmou que tanto o modelo idealizado pelo pesquisador Nicholas Negroponte, do MIT, assim como o Classmate da Intel e o modelo que nascerá da parceria entre a brasileira RF Telavo e a indiana Encore já manifestaram interesse de participar.

O governo pretende pagar "cerca de 200 dólares" por máquina, de acordo com Alvarez, o que vai levar a licitação a um total em torno de 30 milhões de dólares.

O assunto começou a ser discutido no Fórum Mundial de Davos, no início do ano passado, quando o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, foi apresentado ao projeto idealizado por Negroponte. Hoje, algumas escolas já testam o equipamento, como um colégio estadual de Porto Alegre que recebeu 100 máquinas e as distribuiu entre alunos da 4ª e da 8ª séries, trabalho coordenado pela Laboratório de Estudos Cognitivos (LEC), ligado à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

O governo admite que, apesar de se tratar da primeira compra efetiva, "vai ser um grande piloto" porque é a partir da experiência com essas 150 mil máquinas que o País vai avaliar a viabilidade de estender os equipamentos ao total de 52 milhões de alunos existentes na rede pública hoje, entre nível fundamental e médio.

Autor(a): Taís Fuoco (a jornalista viajou a Costa do Sauípe/BA a convite da Brasil Telecom)

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Equipe Mov.E

O Grupo de pesquisa Formação de Educadores com Suporte em Meio Digital desenvolve pesquisas com distintas vertentes de forma articulada a partir de projetos de intervenção relacionados com a formação de educadores em ambientes de aprendizagem com suporte na tecnologia digital.

A formação de educadores é concebida como um processo contínuo, reflexivo, interdisciplinar, complexo e contextualizado na prática pedagógica do formando. Analisa as distintas formas de aprender que se evidenciam nas interações com suporte no meio digital, a complexidade que se evidencia em ambientes de aprendizagem e a inclusão digital numa perspectiva política e histórico-social. O eixo da formação de educadores é a interação que se estabelece entre os formandos e entre formadores, formandos e objetos de aprendizagem, constituindo uma comunidade virtual de aprendizagem cujo currículo se constitui na ação.


Integrantes do grupo:

Pesquisadores
Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida (Lider)
Maria da Graça Moreira da Silva
Maria Elisabette Brisola Brito Prado
Flávio dos Santos Sapucaia
Mariza Mendes
Renata Bancovsky
Renata Kelly
Rubem Paulo

Colaboradores
Sérgio Iesca Rodrigues
Mariana Valéria Gulin Melcon (Administrador do Blog)
Felipe Casaburi Ferreira
Nelson Luis Lemos
Anita Akemi Tadano Viana
Victor Romano Brotto
Francisco S. Tanaka
Emerson Silva de Jesus (Administrador do Blog)
Aluísio Lopes
Beatriz Lopes

Contato
Tel.: (11) 3877-0937
E-mail: move@pucsp.br
Site: Pós-Graduação em Educação: Curriculo - PUC/SP